A importância ou não da religião na Reconexão com a Divindade

O termo religião vem descrito no dicionário como sendo a crença na existência superior de um poder sobre-humano do qual o crente se considera dependente e inferior.

Em todas as religião, a primeira premissa é o Amor, o amor da Fonte, Universo, Consciência Universal, mas que também é conhecido por Deus. 

A questão que é que com o passar dos tempos as religiões foram sendo usadas para manipular, controlar e o homem e massificar uma doutrina única que serve interesses ocultos. Aos poucos foram-se afastando da sua permissa original, da sua essência.

O homem, vendo o poder que a religião tinha sobre as pessoas, logo a utilizou em seu proveito para controlar, manipular e subjugar o seu semelhante. Transformou a religião em uma ferramenta de controlo das massas, e assim foi durante os ultimos séculos, até aos dias de hoje.

Não digo com isto que as religiões são negativas para as pessoas, elas podem em certos aspectos encaminhar-nos para o caminho da espiritualidade, do autoconhecimento e do propósito de vida. O que aconteceu foi que o propósito original foi totalmente descaracterizado e descontextualizado por quem detinha o poder e o conhecimento original.

Para isso é necessário viver a religião de forma livre, sem preconceitos, sem julgamentos e sem limitações ou imposições. Assim, esta irá retornar ao seu foco inicial, dar conhecimento de quem somos, o que viemos fazer.

"É necessário viver a religião de forma livre para poder sentir Deus da forma que o coração melhor se sentir, pois Deus não está fora mas sim dentro de nós."

Aliás, a palavra religião vem do grego, re-ligare, que significa isso mesmo, religar-se, reconectar-se. 

Foi com o prpósito de religar o homem à Fonte que Jesus, o Mestre do Amor veio ao Planeta. Muitas vezes incompreendido, muitas vezes temido, muitas vezes amado, algumas vezes traido, Jesus fez o seu trabalho diáriamente e de forma resiliente, com todos, principalmente com aquelles que mais dele precisavam, com os mais dificeis e rejeitados pela sociedade da altura.

Jesus trabalhou com pescadores, com ladrões, com prostitutas, com aleijados, com descrentes, com avarentos, com agressores e agredidos, com todo o tipo de pessoas, sem olhar a credos, raças ou outro qualquer tipo de ideiologia. Todos eles foram tocados pelo Mestre do Amor.

Por vezes, ao caminhar, Jesus pedia ao Pai, - Pai, posso curar aquele cego? Algumas vezes o Pai dava permisão, outras afirmava que, aquele não era o momento oportuno, mas, o coração de Jesus estava sempre carregado de Amor para doar a quem o quisesse receber. Até Judas, ele amou incondicionalmente até ao fim e, sempre o acolheu, nunca o julgando.

Queremos maior exemplo de amor incondicional que a vida de Jesus? Talvez, apenas seja necessário o colocar em prática. Exercitar todos os dias um pouco até ser, também em nós um acto natural, permanente e prazeroso.

Também, Jesus, o Mestre do Amor, não construiu ou mandou construir nenhum templo ou igreja, pelo contrário ele dizia que, onde estivéssemos, Deus estava connosco.

É importante estarmos conscientes que Deus não habita em templos ou locais pré-determinado por alguém. 

Deu está em todo o lado, como tal, também está em cada um de nós. Nós somos uma centelha de Deus, tal como uma gota de água é parte do oceano. Somos parte, nunca o Seu Todo.

"Deus habita dentro de nós, há que encontrá-lo pois Ele, como nosso pai ama-nos incondicionalmente, não nos castiga nem quer o nosso mal." 

Deu-nos a maior das bençãos, o livre-arbítrio. Com ele, podemos escolher que caminho percorrer, sem estarmos aprisionados a uma só opção. Com ele, podemos escolher, decidir, para depois receber conforme a nossa escolha.

Deus, como qualquer bom pai, deixa-nos decidir pelo nosso livre-arbítrio e, apoia-nos em todas as decisões que tomemos, levem-nos elas ao caminho do Amor ou do medo.

Com amor,

David Cid